[Geografia] Topicos de reforço

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(Aqui estar os assuntos que vai cair na prova
Isso são só tópicos, ou seja, não estudem só isso.)


TÉCNICO INTEGRADO DE NÍVL MÉDIO – INFORMÁTICA/REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO
Disciplina: Geografia II

PANORAMA DA PRIMEIRA MÉTADE DO SÉCULO XX

1ª Guerra Mundial: Apontado como o fato mais marcante do início do século XX. Ocorrida entre 1914 e 1918, o conflito militar envolveu vários países do globo em todos os continentes, direta e indiretamente. As causas do início do conflito estão relacionadas às disputas imperialistas do final do século XIX e início do século XX.
·         Alianças Militares:
→ Tríplice Aliança (1882): Itália, Alemanha, Áustria-Hungria.
→ Tríplice Entente (1907): Grã-Bretanha, França e Rússia.
·         Tratado de Versalhes: Assinado em 1919, na França, impôs aos países derrotados no conflito, principalmente a Alemanha, as punições. As condições mais severas foram aplicadas a Alemanha: pagamento de indenizações de guerra; perda de parte de seus territórios, zonas de exploração mineral e seus domínios coloniais; confisco de investimentos e bens nacionais ou privados alemães existentes no exterior; renúncia a todas as suas colônias; perda da sétima parte do seu território para outros países da Europa; limitação das forças armadas.
·         Liga das Nações: Um dos pontos do Tratado de Versalhes era a criação de um organismo internacional que tivesse como finalidade assegurar a paz num mundo traumatizado pelas dimensões do conflito que se encerrara. Em 15 de novembro de 1920 teve lugar em Genebra, na Suíça, a Primeira Assembleia Geral da Liga das Nações. Os objetivos da organização eram impedir as guerras e assegurar a paz, a partir de ações diplomáticas, de diálogos e negociações para a solução dos litígios internacionais.
Socialismo e as transformações no espaço geográfico: Surgiu como reação de movimentos de trabalhadores contrários à ordem imposta pelo capitalismo.
·         Propostas de Socialismo: Utópico, Científico e Real.
·         Atividade: Pesquisa a respeito das ideias de cada uma das vertentes do socialismo e seus principais teóricos.
·         Características Clássicas do Socialismo: sociedade sem divisão de classes, socialização dos meios de produção e economia planificada e controlada pelo Estado.
·         Socialismo e Comunismo – diferenças: Embora muitas vezes usados como sinônimos há distinção entre os dois. O socialismo consistiria numa fase de transição entre a sociedade capitalista e a comunista. O comunismo seria a fase final e ideal, em que o ser humano realizaria suas potencialidades nos planos individual e social.
·         Ascenção do Socialismo: Em 1917 ocorreu a Revolução Russa – primeira revolução cujas ideias estavam associadas ao socialismo – constituindo a primeira grande ruptura com o capital internacional e uma ameaça à sua supremacia. Em 1922 foi formada a União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS).
A Grande crise do capitalismo (1929): provocada pelo descompasso entre superprodução e a inexistência consumidores com capacidade para absorver esses produtos. Consequências: redução drástica da produção; inviabilização do comércio; falências e desempregos generalizados; retração do consumo. O auge da crise ocorreu com a quebra da Bolsa de Nova York. O período da Grande Depressão obrigou os países a se reorganizarem economicamente. Foi um período em que o Estado passou a ter uma participação mais efetiva no planejamento das atividades econômicas. Maior aprimoramento da distribuição de renda.
·         New Deal (Novo Acordo): Programa de recuperação econômica implantado por Franklin Roosevelt (1933-1945). Possuía forte inspiração nas teorias do economista John Maynard Keynes (1883-1946). Para Keynes, o Estado não poderia se limitar a regular as questões de ordem econômica e política, mas deveria ser também um planejador, que daria as diretrizes, fixaria metas e estimularia determinados setores da economia.
2ª Guerra Mundial: Conflito ocorrido entre os anos de 1939 e 1945 envolvendo países de praticamente todos os continentes. As condições objetivas para a eclosão de um novo conflito já existiam desde o final da Primeira Guerra.
·         Causas: consolidação da Revolução Russa e formação da URSS; a paz “forçada” obtida pelo Tratado de Versalhes, que levou prejuízos econômicos e territoriais para a Alemanha e fez aumentar o sentimento nacionalista; a crise de 1929.
·         Formação das Alianças Militares: Países do Eixo (Alemenha, Itália e Japão) e Países Aliados (França, Grã-Bretanha, EUA e URSS).
·         Em 1943 a Itália assinou acordo de paz com os países aliados. Em maio 1945, a Alemanha se rendeu incondicionalmente após a invasão de Berlim pelo exército soviético. Em agosto de 1945 foi a vez do Japão sucumbiu após os EUA lançarem duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.
·         Consequências: A Europa e outros países viram-se com suas economias completamente arrasadas, cidades inteiras destruídas e a produção totalmente desorganizadas; fim da hegemonia europeia; consolidação de uma nova ordem geopolítica sob a liderança dos EUA e da URSS.

DO PÓS-GUERRA À “NOVA” ORDEM MUNDIAL

1.      A emergência das superpotências: EUA e URSS
·         Os EUA passavam por um período de prosperidade econômica – que se seguiu às grandes reformas econômicas adotadas após a grande crise de 1929. Além disso, por estar longe das áreas de conflitos o país pode investir na produção agrícola e industrial, o que fez com que o país se consolida como grande potência.
·         Mesmo sofrendo grandes baixas, a União Soviética também saiu vitoriosa da 2ª Guerra Mundial anexando os territórios de países, principalmente do Leste Europeu, além de conseguir desenvolver tecnologia para construção de armas nucleares. Os soviéticos ampliaram sua influencia sobre os países localizados na fronteira ocidental através da manutenção de efetivos militares abrindo caminho para implantação do regime socialista.
·         A ordem mundial bipolar: na medida em que EUA e União Soviética passaram a ser reconhecidas como superpotências política, econômicas e militares, cada um passou a defender seus interesses e estender ao máximo sua influência. Os EUA lideraram o conjunto de países que adotavam o sistema capitalista e a União Soviética, os países que adotavam o sistema socialista.

2.      A Guerra Fria e o Equilíbrio do Terror
·         O final da Segunda Guerra Mundial fez emergir um sistema internacional, o sistema bipolar baseado na rivalidade entre Estados Unidos e a União Soviética.
·         Além disso, o desenvolvimento de armas nucleares capazes de destruir a civilização gerou um novo tipo de equilíbrio de poder em que as divergências não poderiam ser solucionadas pelo conflito direto entre as superpotências.
·         O termo “Guerra Fria” foi a denominação atribuída a esse sistema peculiar que excluía, simultaneamente, a paz verdadeira e a guerra total. A ordem estabelecida a partir da Guerra Fria foi o elemento que estruturou o sistema de Estados entre 1947 e 1989. Na Guerra Fria, o poder coagulava-se, antes de tudo, na capacidade militar materializada nos arsenais nucleares. A posse de armas capazes de reduzir o mundo a escombros tornou-se uma linha divisória nítida entre as superpotências e as potências intermediárias.
·         Surge daí a ideia de “equilíbrio do terror” que era materializado na capacidade de aniquilação das armas em posse das grandes potências. A Guerra Fria foi a mais duradoura época de paz armada até hoje conhecida.
·         Os EUA e a articulação da economia mundial: Conferência de Bretton Woods – os governos dos países capitalistas definiram uma nova ordem econômica que estimulava a retomada do desenvolvimento capitalista e a maior integração da economia mundial. Foram criados nesse período: Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT), que desde 1995 recebe o nome e Organização Mundial do Comércio (OMC)
·         As Conferências do pós-guerra (1945) – envolveu os chamados “Três Grandes” (EUA, União Soviética e Reino Unido).
CONFERÊNCIA DE YALTA – As potências ocidentais aceitaram a exigência soviética de constituição de governos comandados pelos comunistas na Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Iugoslávia e Albânia. Com isso, o Leste europeu passava a funcionar como uma área de influência soviética.
CONFERÊNCIA DE POTSDAM – Realizada com o objetivo de estabelecer uma reorganização administrativa do território alemão, que foi dividido em quatro zonas provisórias de ocupação militar subordinadas aos Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética. O mesmo aplicou-se à cidade de Berlim.
·         A Doutrina Truman – ponto de partida para a Guerra Fria – Anunciada em 1947 pelo Presidente Harry Truman no Congresso Americano e definiu a orientação geral da política externa norte-americana no pós-guerra. A doutrina serviu de base para a formulação do Plano Marshall (destinado a promover a reconstrução da economia dos países europeus), o Plano Colombo (plano similar ao Marshall aplicado ao Japão) e a constituição da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
·         A crise do Bloqueio de Berlim – resultado das medidas econômicas adotadas na zona ocidental da Alemanha o que levou a divisão geopolítica do país em dois Estados: a República Federal da Alemanha (RFA), com capital em Bonn, e a República Democrática Alemã (RDA), com capital em Berlim Leste.
·         A Cortina de Ferro – termo usado para designar a separação geopolítica entre a Europa Ocidental, organizado em torno do capitalismo e liderado pelos Estados Unidos, e a Europa Oriental, estruturado sob as bases do socialismo e sob a liderança da União Soviética.
·         A Organização das Nações Unidas (ONU) – Substituta da Liga das Nações, foi criada em 1945 pela Conferência de São Francisco com o objetivo de assegurar a paz mundial e promover a cooperação entre os países. São órgão e agências vinculadas: a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO); a Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (UNESCO); a Organização Mundial da Saúde (OMS); Organização Internacional do Trabalho (OIT); Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O Conselho de Segurança das Nações Unidas é formado por 15 membros, sendo 5 permanentes e 10 eleitos a cada 2 anos. O poder do Conselho está concentrado nas mãos dos 5 membros permanentes (EUA, Rússia, França, Reino Unido e China).
·         As instituições internacionais da Guerra Fria – Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN (1949), que consiste num sistema de defesa multinacional que reúne forças militares dos EUA, Canadá e vários países da Europa e o Pacto de Varsóvia (1955), cujo objetivo era a defesa comum dos seus associados.
·         A corrida armamentista e a corrida espacial.
·         Prosperidade econômica no período 1945 – 1970; Crise econômica e o Primeiro Choque do Petróleo.
·         A Guerra Fria esteve por trás de quase todos os conflitos ocorridos entre 1947 e 1989:
→ 1950: Guerra da Coreia
→ 1956: Insurreição na Hungria
→ 1959: Revolução Cubana
→ 1962: Crise do Misseis (Cuba)
→ 1964: Guerra Vietnã
→ 1968: Insurreição na Tchecoslováquia – Primavera de Praga
→ Ditaduras Militares na América Latina – Brasil, Chile e Argentina.
→ 1979: Afeganistão

3.      A queda do Socialismo
·         Causas: controle excessivamente autoritário do Estado sobre todos os segmentos da vida social, crise econômica, obsoletismo das tecnologias aplicadas nos setores agrícola e industrial, comprometimento da capacidade produtiva em função dos imensos gastos feitos na área militar, defasagem tecnológica, pressão por abertura política e democratização nos países socialistas.
·         A ascensão de Mikhail Gorbachev (1985) – implantou um programa de abertura política (glasnost) e de reforma econômica (perestroika), que tinham por finalidade inserir a economia soviética na revolução tecnocientífica que tomava que toma impulso no ocidente.
·         A queda do muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, assinalou a falência da República Democrática Alemã e a supressão da Cortina de Ferro e marcou, real e simbolicamente, o encerramento da Guerra Fria.
·         O colapso da União Soviética foi precedido pela implosão do bloco soviético no Leste Europeu – Em 1990, Boris Yeltsin foi eleito presidente da Rússia. Após um ano de governo, a Rússia tornou-se autônoma em relação a URSS, juntamente com outras repúblicas soviéticas.
·         O fim da União Soviética (1991): 15 Repúblicas socialistas conquistaram a independência, sendo que 12 destas associaram-se a uma entidade supranacional mais ampla, chamada de Comunidade de Estados Independentes (CEI), são elas: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, desde 1991, e Geórgia e Azerbaijão, a partir 1993. Letônia, Estônia e Lituânia ficaram de fora da comunidade.
·         Divisão da Tchecoslováquia e formação da República Tcheca e da Eslováquia.
·         Reunificação da Alemanha: o processo de reunificação teve seu ápice em 10 de novembro de 1989 com queda do muro de Berlim. Depois de longo diálogo entre o chanceler da Alemanha Oriental, Helmut Kohl, e o líder soviético, Mikhail Gorbachev, a União Soviética concordou em retirar suas tropas da Alemanha após 45 anos de ocupação. Em julho de 1990, realizou-se a união monetária e econômica entre as duas Alemanhas, tendo o marco como moeda única. Em 3 de outubro do mesmo ano aconteceu, definitivamente, o processo da reunificação da Alemanha.
·         Desintegração da Iugoslávia: Em 1991, a Eslovênia, a Croácia e a Macedônia proclamaram sua independência; em 1992, a Bósnia-Herzegovina fez o mesmo. A ONU reconheceu os novos Estados e a Iugoslávia viu-se reduzida à união entre Sérvia (que inclui Kosovo e a Voivódina) e Montenegro. A Iugoslávia foi oficialmente enterrada em 2003. No lugar do que sobrou da federação, depois de uma década de guerras nos Balcãs, foi formada uma união frouxa entre a Sérvia e Montenegro.

4.      Um mundo multipolar: a nova ordem mundial
·         O fim da Guerra Fria, o queda da União Soviética, o enfraquecimento do socialismo e o fim da ordem bipolar abriram espaço para a constituição de uma nova ordem geopolítica. A chamada “Nova Ordem Mundial” é um conceito político e econômico que se refere ao contexto histórico do mundo a partir da década de 1990.
·         Uma nova geopolítica sob a hegemonia do sistema econômico capitalista e comandado a partir de vários centros, tais como Estados Unidos, União Europeia e o Japão, é o chamado mundo multipolar.
·         No mundo multipolar pós-guerra fria, o poder é medido pela capacidade econômica do país, que envolve disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, mão-de-obra qualificada e nível de produtividade. Isso explica a emergência de Japão e Alemanha como potencias, e ao mesmo tempo, a decadência da Rússia. Embora a Rússia seja dona de em poderoso arsenal nuclear, o setor industrial é obsoleto e pouco produtivo, e o país se encontra em crise social, política e econômica. Outro aspecto de importância é a tendência da globalização em suas várias facetas, tanto em sentido mundial como regional.
·         As potências econômicas e as potências emergentes
·         O G-8é um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Franças, Reino Unido, Itália, Canadá), mais a Rússia.
·         O G-20 – grupo que reúne os países em desenvolvimento. Foi criado em agosto de 2003 sendo compostos atualmente 23 países da África (África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia e Zimbábue), Ásia (China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão e Tailândia) e América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).
·         O BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – apontados como as futuras potências mundiais. A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
·         O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Européia. Para dar uma idéia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os BRICS respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.
Observação: Trabalho de pesquisa envolvendo os seguintes países: Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, Rússia, China, Índia.

CONFLITOS ÉTNICO-NACIONALISTAS E SEPARATISMO

Nos últimos anos do séc. XX, ao mesmo tempo em que se intensificava o processo de globalização, ampliavam-se os conflitos étnico-nacionalistas, muitos deles relacionados a movimentos separatistas.
Paralelo ao processo de globalização observa-se uma maior tendência ao processo de fragmentação através do reforço das identidades étnicas, da luta e da conquista de autonomia nacional, que leva a fragmentação do mundo em um número cada vez maior de países.
  • Nação: do latim natione – nascimento, raça, espécie. Modernamente, o conceito de nação envolve a existência de um povo que compartilha laços culturais, como religião, língua, história, tradições e costumes organizado sob um governo e leis comuns, constituindo a base do Estado-Nação. Podemos encontrar ao redor do mundo vários povos ocupando um mesmo Estado ou um povo vivendo em vários Estados.
  • Nacionalismo: o desejo de um povo ter seu próprio Estado-Nação estabelecido em um território definido.
  • Elementos constituintes do Estado-Nação: o território, o povo e a soberania.
  • Uma determinada área, em qualquer ponto do espaço geográfico, pode ser definida por seu tipo de governo, sua cultura, seu sistema econômico e outros agentes que influenciam a sua organização e que a individualizam nesse espaço.
A soberania e as territorialidades do Estado-Nação: O território é uma área delimitada do espaço geográfico, onde o Estado-Nação exerce a territorialidade e a soberania, isto é, onde o poder das autoridades de um governo é validado. O Estado é soberano no território delimitado pelas fronteiras, onde exerce seu poder a partir de uma cidade que abriga os órgão governamentais, a capital.
  • As diferentes noções sobre fronteiras na atualidade: Dentro de um continente um país é separado de outro país, ou de outros países, por uma linha divisória denominada limite (que possui extensão variável de acordo com o tamanho do território) e por uma faixa denominada fronteira política.
  • Tipos de fronteiras políticas:
Fronteiras Políticas Efetivas: quando representam limites territoriais reconhecidos internacionalmente.
Fronteiras Políticas em Litígio: onde existe um limite territorial de fato, sobre o qual não há acordo, ou que está sujeito a arbitragem.
Fronteiras Políticas Indefinidas: onde não há limites fixos demarcados entre os Estado.
  • O papel da Organização das Nações Unidas (ONU) no mundo.
  • As razões dos conflitos no mundo: não aceitação das diferenças étnicas e culturais; a existência de privilégios impostos pela supremacia de um grupo sobre outro, os interesses econômicos de determinados grupos sociais e o desejo das nações de constituírem seus próprios Estados.

Principais conflitos:
  • Europa: País Basco; Região dos Balcãs (Guerra da Bósnia – 1992/1995, Guerra do Kosovo – 1998), Região do Cáucaso (Guerra da Chechênia, Ossétia do Sul, Abkházia) e Irlanda do Norte.
  • Ásia: Índia e Paquistão (Caxemira), Índia (Punjab – Sikhs), Indonésia, Sri Lanka, China (Xinjiang, Tibete, Taiwan), os Curdos (maior grupo étnico sem território).
  • Oriente Médio: Guerra entre Israel e os países Árabes, a Questão Palestina e a Primavera Árabe (Síria, Iêmen e Bahrein).
  • América Latina: as Guerrilhas na Colômbia (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e no México (Exército Zapatista de Libertação Nacional).
  • África: África centro-ocidental (Ruanda e Burundi), Darfur (Sudão), Chifre da África (Etiópia e Somália, Eritreia, além da Líbia, Egito e Tunísia (Primavera Árabe).

O terrorismo político e religioso

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